É que eu não quero falar do assunto, mas preciso registrar. Vou tentar um resumão.
Foi um mês de aulas diárias das 19h às 22h. Muita correria, stress, desorientação. Falta de tempo pra montar as aulas. Parei de comer, dormir, ter tempo livre: 1,7kg foi embora. Estressei, parei de ler, blogar, namorar – kd tempo? Surgiram atritos. Meu trabalho oficial entrando em época puxada, exigindo mais de mim. E a abstinência da medicação. Foi foi…até que deu.
Hoje: pedi substituição nas aulas, expliquei minha incapacidade de prosseguir tendo meu trabalho formal (renda principal & boa, não posso arriscar agora). Fiquei triste, triste, e envergonhada. Faltei no trabalho. Infecção sem causa aparente, fora baixa imunidade e stress. Muita dor (muita!), sintomas de gripe – febre, diarréia, dor de garganta, no corpo – e previsão de melhora em 6 (SEIS!) a 12 (DOZE! HEEEEELP) dias. Estou medicada e tal, volto ao trabalho amanhã – não tenho condições de parar agora e deixar minha equipe na mão, eu não teria paz. E psicologicamente não faria bem.
O psicológico: fudido no zero. Tive uma crise de pânico no meio do feriado – não sei se no auge da pressão ‘escolar’ ou das dores, mas não foi bonito (kibon que eu tava sozinha, não quero ninguém me vendo naquele estado). Tenho psiquiatra amanhã. Ver se é isso mesmo ou se há algum medicamento de uso contínuo que eu possa aliar à gravidez.
Obrigada pelos apoios e dicas de todas, está em andamento (e visitarei os blogs em breve).
Só animei a escrever porque o vídeo abaixo me tirou da catarse que eu estava. Me lembrou que sou mãedrasta – e não aquela pessoa que as pessoas insinuam que sou, que poderia jogar criancinhas do alto do edifício London, hunf. Chorei, chorei. Lembrei do meu pequeno. Do meu amor, do nosso amor, o amor de nós três. Lembrei que eu tenho pelo que continuar.
Natura Dia das Mães 2014: http://youtu.be/G6w_bnZKoSE
Sobre os planos de tentante? Eu falo no próximo capítulo post.